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Mundo notarial e jurídico perdem Zeno Veloso

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O mundo notarial e jurídico ficou mais pobre nesta quinta-feira, 18 de março. O Brasil perdeu Zeno Augusto Bastos Veloso, jurista, tabelião, escritor e professor, um nome que faz parte da história da atividade notarial brasileira. Membro fundador do Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal, jurista, Dr. Zeno Veloso foi incansável em sua disposição e dedicação ao desenvolvimento da classe, participando de todas as atividades para as quais era convidado, e contribuindo de forma significativa para conquistas importantes junto às mais diversas instâncias.

O presidente do Colégio Notarial do Brasil - Seção do RS - José Flávio Bueno Fischer, lamenta a perda, enfatizando que “foi um exemplo para todo o Brasil, por sua disponibilidade permanente em trabalhar pela classe. Ele teve participação ativa e empenho pessoal em muitas conquistas que obtivemos nas últimas décadas”.

Foi titular do 1º Ofício de Notas de Belém, no Pará, de 1966 a 2018, quando se aposentou da atividade. Ocupava a cadeira de número 32 na Academia Notarial Brasileira. Um dos doutrinadores mais citados pelo Supremo Tribunal Federal, foi inspiração para várias gerações de tabeliães brasileiros.

Zeno Veloso morreu aos 76 anos de cidade, vítima de complicações da Covid-19, na cidade de São Paulo/SP, onde estava internado desde o dia 5 de março. 

Como jurista, participou da comissão que elaborou as constituições do Pará e do Amapá. Atuou ainda como assessor da 2ª vice-presidência da Assembleia Nacional Constituinte.

No campo da política, foi deputado estadual e secretário de Justiça no Estado do Pará.

Fonte: Assessoria de Imprensa